Transportadora aérea tem mais um caso de total descuido no transporte de animais de estimação em seus voos, poucos dias depois do incêndio com a cachorrinha Sofia, a TAM dessa vez continua sem saber dar explicações sobre o desaparecimento da cadela chamada de MEL.
Mel estava estava acomodada em uma caixa de transporte grande, com porta de metal e um cadeado na trava durante o check-in, seguindo a regulamentação para o transporte de animais, como a cachorrinha e a caixa pesavam juntas 12,60 kg –acima dos 7 kg permitidos pela TAM para o transporte dentro da cabine– Mel precisava ser embarcada no bagageiro, a transportadora cobrou o valor de R$ 354,00 pelo transporte do animal de estimação.
Após atraso no embarque do voo, que estava previsto para as 21:50 horas, a senhora Francisca foi informada que Mel teria fugido e não estaria no voo.
“Disseram à minha avó que só começariam a procurá-la no dia seguinte, pois já estava escuro e não havia nada que pudessem fazer naquele horário. Falaram para ela não se preocupar, que assim que ela fosse encontrada a entregariam na casa dela, na Bahia”, conta Amanda, indignada.
Descaso
O pesadelo estava apenas começando. Na manhã seguinte, em busca de informações via telefone, a TAM e a GRUAirport, administradora do aeroporto de Guarulhos, passaram a responsabilizar uma à outra pelo caso, conforme narra Amanda.
“Abri um processo com a ouvidoria da TAM, que confirmou que a responsabilidade é mesmo da companhia aérea”, conta a estudante.
“Ficaram de me dar um retorno em até cinco dias, ou antes, se encontrassem a Mel, mas ninguém dá nenhuma informação. Quando tento retornar a ligação para a ouvidoria, passo muito tempo esperando, não me atendem ou a ligação cai assim que menciono o meu caso. É um total descaso e desrespeito”, diz.
“Na última quarta-feira (28/1), um funcionário chamado William me telefonou para perguntar se aceitaríamos que a TAM nos desse outro cão, de qualquer raça, à nossa escolha. Fiquei furiosa. Disse que não, que eu queria a minha Mel e não qualquer outro cachorro”, conta Amanda.
“Ele voltou a ligar para minha mãe com a mesma oferta e quis conversar pessoalmente conosco. Obviamente não aceitamos. É muita falta de sensibilidade”, explica.
A empresa diz não ter conhecimento da oferta de um cão feita às donas de Mel.
A companhia afirma “que pratica controles rígidos para aceitação e transporte de animais a bordo e preza pela integridade física, pela saúde e pela segurança ao transportá-los em seus voos. Mensalmente, a companhia transporta 4 mil animais em suas aeronaves”.
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